A aplicação dos princípios constitucionais e de direitos humanos no acolhimento das juízas afegãs no ordenamento brasileiro

Autores

  • Álvaro Chagas Castelo Branco Advocacia-Geral da União

Palavras-chave:

Acolhimento humanitário. Lei de Migração. Refugiados. Juízas afegãs. Política migratória.

Resumo

Recentemente, o Brasil passou a receber uma nova espécie de refugiado: mulheres provenientes de um contexto de guerra e de terror promovido por grupos extremistas fulcrados em fanatismos religiosos. Essas mulheres, de nacionalidade afegã, eram magistradas, mas foram alijadas da sua posição de poder e decisão no Poder Judiciário afegão. O objetivo deste estudo é demonstrar o arcabouço jurídico, tanto nacional como internacional, que serve de embasamento legal para a acolhida de tais pessoas em situação de vulnerabilidade. Em uma iniciativa conjunta de uma associação de classe com o Poder Púbico, foi desenvolvido um plano de ação para executar a política migratória humanitária e de acolhimento.

Biografia do Autor

Álvaro Chagas Castelo Branco, Advocacia-Geral da União

Advogado da União. Professor universitário. Mestre e doutorando em Direito na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). LLM (Master of Laws) in US Law (Washington University in St Louis/USA).

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Publicado

07-12-2022